Após muita pressão das principais entidades representativas da categoria, a Enfermagem conseguiu uma vitória e tanto nesta segunda-feira (19/05). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, há pouco, o decreto que regulamenta a oferta do ensino à distância e incluiu a Enfermagem entre os cursos que precisam ser 100% presenciais. As instituições de ensino terão dois anos para se adaptar. Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ), Elizabeth Guastini, o dia é de comemoração, pois era inaceitável imaginar os alunos de Enfermagem, que irão lidar com vidas humanas, estudando de forma on-line.
Antes da assinatura do decreto, Lula havia dito que retiraria apenas a Medicina e o Direito do EAD e, com isso, todos os demais cursos poderiam ser oferecidos à distância ou com restrições. Mas, depois das reivindicações de sindicatos, federações e associações de classe, o presidente incluiu também a Enfermagem, a Odontologia e a Psicologia na proibição de EAD. Os alunos que estudam nesse sistema hoje em dia não deverão ser afetados de imediato. O decreto também determinou que 20% da carga horária dos cursos EAD sejam cumpridos de forma presencial ou por meio de atividades síncronas mediadas, com aulas ao vivo.