Bancários, professores, metalúrgicos, engenheiros, químicos, servidores públicos, petroleiros, trabalhadores em telecomunicações e em tecnologia da informação, moedeiros, enfermeiros e estudantes mostraram que estão dispostos a lutar com unhas e dentes pela manutenção dos direitos históricos da classe trabalhadora.
Chamou a atenção também a maturidade das entidades e correntes políticas presentes ao ato, que souberam deixar suas divergências de ponto de vista de lado, em nome da unidade da classe trabalhadora, algo essencial para enfrentar o desafio de superar o mais brutal ataque às conquistas do povo desde a era Vargas.
Um painel com os nomes e as respectivas fotografias dos deputados que votaram a favor do texto-base do projeto atraia muitos manifestantes, que faziam questão de fotografar ou anotar. Já uma esquete teatral criticava com irreverência e bom humor o PL 4330, ao mesmo tempo em que promovia os funerais da carteira de trabalho, com caixão e tudo.
No alto do caminhão de som, os oradores alertavam que só com muita luta e mobilização será possível reverter a pauta conservado da Câmara dos Deputados presidida por Eduardo Cunha. Falaram no evento representando a CUT-RJ o presidente Darby Igayara, a secretária da Mulher Trabalhadora, Virginia Berriel, e o dirigente Marcelo Rodrigues.
Mais cedo, ainda na programação cutista do Dia Nacional de Luta contra o PL 4330, os petroleiros de Reduc paralisaram suas atividades, bem como os portuários de Docas. Os enfermeiros do Rio fizeram uma manifestação em frente à sede da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e os servidores da UFRJ se mobilizaram no Campus da universidade. À noite, houve uma debate sobre a terceirização no serviço público no Sisejufe (Sindicato dos Servidores das Justiças Federais).
Escrito por Imprensa CUT-RJ