Sindicatos discutem plataforma de lutas para 2015

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A presidente do SindenfRJ, Mônica Armada, cobrando o novo parecer vinculante da AGU que garante às 30h da Enfermagem e a garantia do Duplo Vínculo durante a 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social. Cerca de 150 participantes vindos de todos os Estados Brasileiros participam do Encontro que encerra amanhã. Entre os pontos de destaque da pauta deste encontro está a atualização do Plano de Lutas da Confederação visando os próximos períodos.

A mesa de abertura deu o tom de como serão os trabalhos neste próximos três dias: pensar as estratégias de lutas para os trabalhadores da Seguridade Social sob à luz do novo panorama político e social inaugurado com os resultados das eleições gerais de 2014.

Coordenada pelo presidente da CNTSS/CUT, Sandro Cezar, a mesa contou com a participação de Anna Júlia Rodrigues, secretária Geral da CUT Santa Catarina; Aparecido Donizetti da Silva, secretário adjunto de Administração e Finanças da CUT Nacional, representando o presidente da Central, Vagner Freitas; Luiz Cláudio Marcolino, Deputado Estadual PT/SP; e Mauro Rubens Menezes, Deputado Estadual PT/GO.

Todos os participantes foram unânimes em observar que a classe trabalhadora tem desafios importantes nestes próximos períodos, entre eles, o de que sejam efetivadas a reivindicações contidas na pauta geral apresentada pela CUT – Central Única dos Trabalhadores e demais Centrais Sindicais ao governo federal. Dentro do campo específico da Seguridade Social, também foi reafirmada a necessidade da regulamentação da Convenção 151 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, que trata do convenção coletiva e do direito dos servidores públicos realizarem greve.

Sandro Cezar, presidente da Confederação, acredita que os trabalhadores vivem um momento político único. Considera que o período eleitoral recente foi muito difícil, inclusive com o surgimento de pensamentos reacionários e preconceituosos. Isto se desdobra, ainda, no período pós-eleitoral quando, como exemplo, a Congresso busca criar uma pauta de votação com projetos que ferem os interesses sociais e da classe trabalhadora.

“Os trabalhadores esperam que os compromissos assumidos sejam cumpridos pelos governos eleitos. Devemos cobrar isto, sobretudo o que diz respeito aos trabalhadores. O Congresso tenta impor uma pauta reacionária e não podemos aceitar. Nossa 6ª Plenária é um momento em que devemos olhar sobre tudo isto e traçar nossas estratégias para continuar avançando nas conquistas voltadas à Seguridade Social. Nós já temos o nosso Plano de Lutas. Agora devemos nos debruçar sobre ele e atualizar o que for necessário,” afirma.

Ainda pelo período da manhã foi feita a leitura e a aprovação do Regimento Interno da 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT. Um momento importante por determinar como se estabelecerá o processo de discussão a ser realizado pelas lideranças sindicais. A coordenação deste momento foi feita pela secretária Geral da Confederação e também representante da Comissão Organizadora da Plenária, Célia Regina Costa. “A discussão sobre o Regimento foi tranquila. Agora que nossos delegados e delegadas aprovaram o texto poderemos trabalhar tranquilamente nos próximos dias de Plenária,” afirma.

A aprovação do documento permitiu que fosse dado início às mesas de debate e de discussões. Na sequência, foi realizada a primeira delas como tema “Análise de Conjuntura: avaliação dos resultados das eleições gerais para o Brasil e as perspectivas políticas, econômicas e sociais para os próximos quatro anos”.

Este momento teve a exposição de Luiz Cláudio Marcolino, Deputado Estadual do PT/SP, e o debate envolvendo Maria Júlia Reis Nogueira, secretária de Combate ao Racismo da CUT Nacional e diretora Executiva da CNTSS/CUT; Rosana Souza Fernandes, diretora Executiva da CUT Nacional; e Mauro Rubens Meneses, Deputado Estadual do PT/GO. A mesa teve a coordenação de Cícero Lourenço da Silva, secretário de Políticas Sociais da Confederação; e Raquel Prestes de Mello, da direção Executiva da Confederação.

Os trabalhos do primeiro dia terminaram com a exposição da mesa de debates com o tema “Os desafios do movimento sindical frente ao novo mapa político do Brasil”. Na ocasião, José Celestino Lourenço, secretário de Formação da CUT Nacional, fez a apresentação do tema. Os debates ficaram por conta de Sandro Cezar, presidente da CNTSS/CUT; Cícero Lourenço da Silva, secretário de Políticas Sociais da CNTSS/CUT; e Berenice de Freitas Diniz, diretora Executiva da CNTSS/CUT. A coordenação foi feita por José de Ribamar Santos, secretário de Formação da Confederação, e Lucilene Nascimento da Silva, da direção Executiva da CNTSS/CUT.

Com informações de

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT