No ato público unificado convocado pela Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ) e realizado na tarde de quinta-feira passada, no Largo da Carioca, todos os discursos convergiram para o fato de que o 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, não é para comemorações, mas para reforçar a luta por igualdade de condições de trabalho e de salários entre mulheres e homens, pelo fim da violência contra elas e pelo rigor na punição a seus agressores. Encenações teatrais e apresentação de hip-hop animaram a manifestação.
As representantes do Sindicato dos Enfermeiros que participaram do ato defenderam também a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os profissionais de enfermagem. A presidente do Sindicato, Mônica Armada, disse que isso seria a maior homenagem e a maior recompensa para as mulheres enfermeiras, já que elas são a grande maioria na profissão.
Durante toda a tarde, representante de sindicatos, centrais sindicais, entidades estudantis e movimentos sociais, além de associações de moradores, artistas e parlamentares, se revezaram expondo as bandeiras gerais do movimento feminista, como a universalização das creches. Também foram apresentadas reivindicações específicas de cada categoria.
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