A expressiva manifestação desta quinta-feira (18), em frente à prefeitura, na qual os servidores da saúde do município receberam o apoio do pessoal da educação, foi só o começo da mobilização. Vem muito mais por aí se o prefeito do Rio, Eduardo Paes, insistir em fazer seu ajuste fiscal às custas da penalização e do sacrifício dos servidores.
E os servidores deram exemplo de responsabilidade no ato de hoje, guardando distância entre eles, e usando máscaras e álcool gel. Representaram o Sindicato dos Enfermeiros a presidente Mônica Armada, as diretoras Líbia Bellusci e Beth Guastini, e o diretor Lenildo Thurler.
Não custa lembrar que durante a campanha Paes prometeu valorizar o funcionalismo do município. Mas até agora está indo na direção oposta. Se não bastassem três anos sem reajuste, não pagamento do 13º para todos e a eterna enrolação acerca do PCCS, os servidores agora ainda são atacados por um pacote de maldades.
O prefeito e seu secretário de Fazenda, Pedro Paulo, querem aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14%, seguir com o engavetamento do PCCS, suspender os triênios até 2024, não incorporar a insalubridade às aposentadorias e reduzir as gratificações que complementam salários.