Presidente do Previ-Rio diz que instituto foi dilapidado pelos governos anteriores

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Reunido nesta terça-feira, 25 de abril, com a presidente do SindEnfRJ, Mônica Armada, a diretora Elizabeth Guastini, e mais dois enfermeiros representando unidades de saúde, o presidente da Previ-Rio, Luis Alfredo Salomão, detalhou a situação caótica do instituto e também do Fundo de Pensão dos servidores do município do Rio, o Funprev. 

Salomão lembrou que quando o Previ-Rio foi criado, há 30 anos, contava com um aporte de capital de R$ 3 bilhões. Caso esse dinheiro fosse investido de forma minimamente competente, hoje o Previ-Rio deveria ter em caixa cerca de 16 bilhões. No entanto, depois das administrações de César Maia e Eduardo Paes, o instituto de previdência amarga um déficit de 2,6 bilhões.

Anos a fio de incompetência e mal uso do dinheiro dos servidores resultou no quadro terrível atual, praticamente de insolvência. Benefícios como o auxílio-creche e o auxílio-saúde não estão sendo pagos pelo Previ-Rio. Para piorar, as propostas da prefeitura do Rio para tirar a Previ-Rio do buraco trariam mais sacrifícios aos servidores. Além de taxar os funcionários que ganham acima de 5 mil reais, querem acabar com a integralidade dos vencimentos quando da aposentadoria e, consequentemente, com a paridade entre ativos e inativos.

Hoje o funcionário do município se aposenta com o último salário recebido na ativa. A proposta do Executivo do Rio é que o calculo passe a ter como base 80% do valor dos maiores salários. Um absurdo completo. Para isso, basta a revogação de um decreto de César Maia O sindicato já avisou que, de forma alguma, aceitará essa redução e que vai à luta para impedir que isso ocorra.

Outra tentativa de trazer recursos para o Previ-Rio é a revisão do aluguel do Centro de Convenções Sul América, uma concessão da prefeitura, cujo valor de mercado do aluguel gira em torno de 1,5 milhão, mas que, estranhamente, o ex-prefeito Eduardo Paes fechou acordo alugando-o por apenas 247 mil reais. 

Sobre o plano de saúde, Salomão reafirmou que o prazo de validade da cobertura foi prorrogado por 120 dias, enquanto a prefeitura prepara um novo processo licitatório.