Na rua, contra a PEC 32, que acaba com a estabilidade do servidor

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Por André Accarini – CUT Nacional

A CUT e demais centrais sindicais reforçam a convocação para a mobilização do dia 18 de agosto – Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 32, da reforma Administrativa, contra as privatizações e por geração de emprego.

A data marca a greve nacional dos servidores públicos federais, estaduais e municipais contra a  reforma Administrativa apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), que representa a destruição dos serviços públicos e um ataque aos servidores. Atos estão sendo organizados em todos os estados. Confira abaixo onde já tem local e hora marcada para manifestações.

Sérgio Nobre, presidente da CUT, afirma que o momento é muito grave. A PEC 32, da reforma Administrativa, ele diz, “nada mais é do que criar as condições para contratação de forma precária no serviço público, sem concurso e com menos direitos”.

Se a reforma for aprovada, acaba a estabilidade dos servidores, colocando em risco o compromisso com o serviço público. Também dirigente da CUT, Pedro Armengol, alerta que a reforma abre espaço para que governos contratem trabalhadores que servirão os interesses do gestor, ou sejam do mandato, destruindo assim a característica mais básica dos servidores que é servir à população.

“Isso compromete a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos”, diz Armengol.

A luta do Dia 18, que também é de todos os brasileiros que dependem do serviço público, inclui as pautas urgentes como a luta pelo auxílio emergencial de R$ 600, vacina já, por mais empregos, contra a carestia, os altos preços dos alimentos e a inflação.

“O desemprego e o desalento são recorde e Bolsonaro continua atacando os direitos dos trabalhadores, como na reforma Administrativa e, esta semana, com a reforma Trabalhista contida na MP 1045 que recria a carteira verde amarela, com empregos precários, com salários inferior ao mínimo e sem direitos”, diz Sérgio Nobre.

Privatizações

Outra bandeira de luta é a defesa do patrimônio brasileiro nas mãos do Estado como mecanismo de indução ao desenvolvimento e não nas mãos da iniciativa privada que visa apenas o próprio lucro. Por isso, empresas privatizadas significam preços mais altos como nos combustíveis e na energia elétrica e serviços de qualidade questionável.

“Bolsonaro quer vender estatais que são instrumento de desenvolvimento no país. A entrega da Eletrobras, dos Correios, da Petrobras, de instituições como os bancos públicos, representam um enorme retrocesso, um grande prejuízo a todos os brasileiros”, diz o presidente da CUT.

Por isso, ele reforça: “É dia de luta, de paralisação, de protesto, então convoco toda a classe trabalhadora – que pare atividades e proteste!”