HOSPITAL DE SARACURUNA: SindEnfRJ cobra apuração rigorosa e critica prejulgamento de enfermeiros

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O Sindicato foi ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes na manhã desta segunda, onde se reuniu com a diretora interina e a chefe da Enfermagem

Diante das denúncias de irregularidades na marcação de ponto de enfermeiros, publicadas na imprensa nos últimos dias, as diretoras do SindEnfRJ Mônica Armada e Cristina Venetilho foram ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, distrito de Duque de Caxias, na manhã desta segunda. O objetivo da visita foi pedir à diretora interina Adriana Câmara Colombo e à chefe da Enfermagem Elaine Cristine da Conceição Vianna esclarecimentos e apuração rigorosa sobre o caso.

De acordo com a direção do Hospital de Saracuruna, as supostas irregularidades na marcação de ponto acontecem por conta da necessidade de substituições nas escalas de serviço devido ao grande número de faltas de plantonistas, cerca de 40 por dia, segundo a própria direção. De qualquer forma, o Hospital anunciou o afastamento preventivo da chefe da Enfermagem e a abertura de uma sindicância para apurar as denúncias publicadas na imprensa. O SindEnfRJ continuará acompanhando o caso e aguardará os resultados da sindicância.

Forma de contratação é o grande problema

Para o SindEnfRJ, o grande número de enfermeiros contratados por meio de cooperativas é a principal origem dos problemas nas escalas de plantões de hospitais como o de Saracuruna. A contratação por meio de cooperativas, sem vínculo e sem direitos, acaba aumentando o número de faltas nos plantões.

“A solução é o governador Sérgio Cabral e o secretário de Saúde Sérgio Côrtes investirem na contratação de profissionais estatutários (com vínculo estável e todos os direitos), mas esta não parece ser uma prioridade para o governo do estado”, criticou a presidenta do SindEnfRJ, Mônica Armada. “As cooperativas constituem a forma mais cruel de contratação, já que o enfermeiro não tem direitos trabalhistas previstos na CLT. Lamentavelmente, ainda há unidades que contratam profissionais desta forma”, completou a diretora do SindEnfRJ Cristina Venetilho.

Os riscos do julgamento prévio

Assim como no caso do Posto de Assistência Médica (PAM) de São João de Meriti, quando criticamos o pré-julgamento de uma estagiária de Enfermagem (clique aqui para ler), continuamos defendendo a apuração rigorosa de qualquer suposta irregularidade antes da publicação de denúncias pela imprensa.