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Desde o dia 9 de maio, o governador Wilson Witzel deu entrada no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para não implantar o PCCS dos servidores da saúde, um direito da categoria assegurado por projeto aprovado pela Assembleia Legislativa do estado. A relatora no Supremo é a ministra Rosa Weber.
Ou seja, quando o secretário de Saúde, Edmar Santos, recebeu as lideranças dos servidores no dia 15 de maio, data em que marcharam em passeata debaixo de chuva do Largo do Machado até o Palácio, e depois seguiram para a Secretaria de Saúde, a questão já estava judicializada. É difícil acreditar que o secretário não tivesse conhecimento do recurso ao Supremo. De qualquer maneira, aguardamos a manifestação de Edmar Santos.
Tudo leva a crer que o Movimento PCCS Já foi vítima de uma deliberada encenação, com a realização de encontros com o secretário para tratar do assunto, informes de que a a secretaria já trabalhava nas medidas compensatórias para viabilizar o PCCS e até reunião com o próprio governador, na qual ele prometeu empreender esforços para efetivar o PCCS. A alegação de Witzel, segundo a qual o plano de carreira contraria o Regime de Recuperação Fiscal, não se sustenta, pois diversas categorias já se beneficiaram com gratificações e reestruturações, tais como policiais, bombeiros, professores e pessoal do sistema previdenciário.
Dispensar este tipo de tratamento a servidores que cuidam da saúde da população dá bem uma ideia do nível do governo que temos. No vídeo de abertura desta matéria, o então candidato a governador Wilson Witzel se compromete com o PCCS. Haja cara de pau. Mas os servidores da saúde, tenham certeza, não ficarão de braços cruzados e responderão à tamanha falta de respeito dobrando a aposta na mobilização e na luta, além de guerrear na justiça.