Em assembleia virtual realizada nesta quinta-feira (26), os enfermeiros da rede privada de saúde repeliram a proposta de reajuste zero feita pelos patrões da saúde.
Em resposta ao desrespeito dos empresários a uma categoria cujo serviço essencial é reconhecido por amplos setores da sociedade (prestígio que só aumentou pelo seu papel heroico no combate à pandemia de coronavírus), os enfermeiros não só reafirmaram sua pauta de reivindicações como acrescentaram os índices inflacionários de setembro e outubro de 2020 à sua contraproposta de reajuste. Veja como ficaram algumas cláusulas a serem apresentadas aos empregadores:
Reajuste salarial – A partir de 1º de novembro de 2019, reajuste de 6,58% e, a partir de 1º de novembro de 2020, reajuste de 6,58%.Ou seja, os reajustes incidirão sobre os salários de outubro de 2019 e outubro de 2020, respectivamente referentes às datas bases de novembro de 2017, novembro de 2018, novembro de 2019 e novembro de 2010. É importante lembrar que, devido à intransigência patronal, a convenção coletiva está aberta desde 2017 e os enfermeiros estão há quatro anos sem reajuste.
Piso salarial – Salário não inferior ao piso da categoria que é de R$ 3.158,96 mensais.
Vigência do Acordo Coletivo de Trabalho e data base – O presente ACT terá validade de 1º de novembro de 2019 a 31 de outubro de 2021. A data base será 1º de novembro.
Jornada de trabalho – 40 horas semanais