Em ato no Hospital dos Servidores, SindEnfRJ exige respeito aos direitos dos trabalhadores

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Servidores compareceram em peso à manifestação desta terça (14), que contou com passeata pela região

O Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ) participou do ato dos trabalhadores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) na manhã desta terça-feira (14) e exigiu que o Ministério da Saúde respeite os direitos dos servidores dos hospitais federais, como a jornada semanal de 30 horas, garantida pelo Decreto 1590 e a Portaria 1281, e o duplo vínculo, previsto pela Constituição de 1988.

Além disso, os servidores querem o fim das terceirizações e privatizações dos serviços públicos de saúde, mais contratações por concurso público e que o novo sistema de ponto eletrônico só seja implementado quando a jornada de 30 horas for garantida e a eficiência e segurança dos equipamentos forem comprovadas.

Os servidores se concentraram desde cedo, por volta das 7 horas da manhã, e se revezaram em frente ao HFSE para que o atendimento aos pacientes não fosse prejudicado. Após o ato, que contou com participação expressiva dos servidores, todos caminharam em passeata pelas ruas do entorno do hospital, na região portuária do Rio. A manifestação foi uma prévia da que está programada para sexta-feira (17), quando os servidores de todos os hospitais federais do Rio farão uma vigília a partir das 10h no Núcleo Estadual do Rio de Janeiro (NERJ), onde às 14h ocorre uma reunião entre representantes do Ministério da Saúde e dos sindicatos de trabalhadores.

“Somos contra terceirização e privatização e a favor da jornada de 30 horas porque defendemos a saúde pública, gratuita e de qualidade para todos”, explicou a presidenta do SindEnfRJ, Mônica Armada, que coordenou o ato dos servidores do HFSE junto com o Sindsprev. “Apesar das dificuldades, são os servidores que mantém a qualidade do atendimento nos hospitais federais. O Ministério da Saúde precisa ouvi-los e atender suas reivindicações”, completou.