Caiu o principal argumento tecnocrático para tentar barrar a implantação do PCCS da saúde : os deputados estaduais derrubaram o veto do governador Pezão ao ao reajuste de 5% para os servidores do Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.
O próprio presidente da Alerj, deputado Andre Ceciliano, em declarações aos jornal O Dia, reconhece que a derrubara do veto pode abrir precedente para que o Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal do Rio autorize a implementação do PCCS da saúde estadual.
– Vai ser um estresse para o conselho, porque vão querer tirar o Rio do regime, mas duvido que a presidência da República faça isso, porque o que o estado fez, o que a Alerj aprovou, nenhum outro estado conseguirá fazer”, aposta Ceciliano.
O governador Pezão está agora diante da obrigação moral de implementar o PCCS da saúde, sob pena de contribuir para a consagração de uma grave discrepância de tratamento entre uma categoria do serviço público e outra. Não custa lembrar que os salários dos servidores TJ, MP e Defensoria Pública são bem maiores do que os pagos pelo Poder Executivo.