Demitidos da Lagos Rio lutam para receber seus direitos

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O Instituto Lagos Rio demitiu mais de mil trabalhadores, dentre eles 90 enfermeiros, com o fechamento das Upas de Ricardo de Albuquerque, Bangu, Realengo e Marechal Hermes. Para ser uma ideia da falta de sensibilidade social e do desapreço às leis por parte dos gestores da Rio Lagos, entre os afastados encontram-se gestantes, trabalhadores em licença maternidade e em licença médica.

E até hoje as rescisões de contrato não foram formalizadas, mesmo com as demissões tendo acontecido em meados de dezembro. Nesta segunda-feira, 15 de janeiro, o SindEnfRJ, representado pela diretora Elizabeth Guastini, participou de ato de protesto em frente à Secretaria Estadual de Saúde, na Rua do México,  no Centro do Rio e de uma reunião com o subsecretário de saúde do estado, Charbel Khouri.

Na reunião ficou acertado que o pagamento do salário de dezembro será realizado até 20 de janeiro, sendo 2/3 do valor a cargo da OS Lagos Rio e 1/3 pela OS Mahatma Gandi. Já o 13º salário será pago em três parcelas : a primeira entre os dias 20 e 30 de janeiro, a segunda entre 20 e 28 de fevereiro e a terceira entre 20 e 30 de março.

A secretaria encerrou o contrato que durou cinco anos com a OS Lagos Rio, que foi substituída pela Mahatma Gandih. Uma nova reunião está marcada com o subsecretário para o dia o próximo dia 23. Em pauta, o pagamento das rescisões e demais direitos trabalhistas, além da situação das gestantes e dos profissionais gozando de auxílio maternidade e licença médica que foram demitidos. Também serão cobrados os dissídios não pagos  de 2015, 2016 e 2017, o 13º de 2016, as férias e o FGTS dos funcionários que não foi depositado.

O sindicato seguirá pressionado e fazendo a mediação para que todos os direitos dos trabalhadores sejam respeitados,