Por RBA
Os atos das centrais em defesa das estatais e servidores fazem parte da Campanha Nacional em Defesa das Estatais e do Serviço Público, organizada pelas centrais. As mobilizações são virtuais e presenciais, com cuidados para evitar a propagação do novo coronavírus.
Os brasileiros, em especial os trabalhadores mais pobres, já sofrem com a falta de estrutura e de dificuldade de acesso a serviços públicos como em saúde e seguridade social. Postos, hospitais e agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) trabalham com equipamentos velhos e sem reposição de servidores que se aposentaram ou morreram, ou mudaram de área de atuação.
O projeto de governo de Bolsonaro é bem definido, ele quer entregar o patrimônio brasileiro ao setor privado, desmontar o serviço público de tal modo que, daqui a pouco, os brasileiros terão de pagar por tudo, analisa o secretário de Administração e Finanças da CUT, Ariovaldo de Camargo. “É um desmonte total que vem pelas privatizações e pela reforma Administrativa, que na verdade, é uma reforma de Estado”, complementa.