Manifestação realizada na manhã desta quarta-feira, 22 de julho, em frente ao Into, fez a paralisação avançar na unidade. Além de enfermeiros e técnicos de outros hospitais, a manifestação contou com a presença de um bom número de profissionais do Into. Populares também engrossaram o protesto.
Em nome do sindicato, usaram a palavra a presidenta Mônica Armada as diretoras Líbia Bellusci e Elizabeth Guastini, além de Narcílio Feijó Maia, dirigente do SindEnfRJ e funcionário do Into. A presidente do Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Mirian Andrade, também discursou durante o evento.
Todos criticaram a sobrecarga de trabalho a que os profissionais de enfermagem são submetidos no hospital, os baixos salários, as demissões devido ao duplo vínculo e a política de terceirizações. A intransigência e o pouco caso do ministro da Saúde, Arthur Chioro, para com os pleitos da categoria, foram outros pontos abordados pelos oradores.
– Na reunião em que estive presente em Brasília ontem, no Ministério do Planejamento, o assunto principal foi a greve dos servidores do INSS em 25 estados. Nossa tarefa agora é fortalecer a nossa paralisação para que o governo negocie pra valer conosco. Mas o ministro Chioro pode ter certeza que enquanto as justas reivindicações da categoria não forem atendidas é greve, greve e greve – conclamou Mônica Armada.
Na mesma linha,o presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, garantiu que a central não dará trégua ao ministro da Saúde até que ele apresente uma proposta que ponha fim às demissões e reconheça a importância dos enfermeiros para a sociedade.