Começou nesta quinta-feira (23) a greve dos trabalhadores das OS que administram as unidades de saúde do estado. O início do movimento foi marcado por uma manifestação em frente à Secretaria estadual de Saúde, que contou com as presenças de Mônica Armada, presidente do SindEnfRJ, e das diretoras Líbia Bellusci e Elizabeth Guastini.
A paralisação é contra a situação de descalabro total da saúde estadual. E quem paga o preço são os profissionais de saúde, padecendo de toda sorte de privações, com salários atrasados, bem como vale-transporte, alimentação e férias. Enquanto isso, chovem denúncias de corrupção na área da saúde. Absurdo dos absurdos, tem trabalhador que que atua na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus que está há quatro meses sem receber salário.
O ato teve grande cobertura da mídia do Rio. Sobre o problema dos contratos irregulares, o que poderia gerar improbidade administrativa, Mônica Armada falou ao jornal O Dia, versão online: “Há essa questão, mas não é justificativa para pessoas que estão há quatro meses sem receber. Não se chegou a um acordo, por isso, chegamos ao ponto de não termos alternativas. É cruel o que estão fazendo. Queremos que a sociedade saiba que não é a gente que está entrando em greve, mas a Secretaria Estadual de Saúde e o governo de Wilson Witzel.”