O decreto do governador Wilson Witzel reajustando em 45% em média o Regime de Adicional de Serviço (RAS) dos policiais civis e militares, sem consultar o Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal, só reforçou a convicção de que a implementação do PCCS da saúde estadual depende apenas da vontade política do secretário de Saúde, Edmar Santos.
Tanto que o subsecretário estadual de Política Fiscal, Leonardo Lobo, em depoimento à CPI da crise fiscal da Alerj, afirmou que a efetivação do plano de carreiras e salários “depende de quem quer o PCCS de pé.” Ainda segundo Lobo, as polícias civil e militar receberam o reajuste do RAS porque as pastas encontraram uma saída. “As outras áreas precisam se mexer também”, cobrou.
Edmar Santos, que ficou de marcar uma reunião do movimento PCCS Já com o governador, ainda não se pronunciou sobre essa agenda, aumentando a angústia entre os servidores da saúde diante da protelação desse direito. O Movimento PCCS Já se manifestou a respeito :
“Passou da hora do secretário Edmar reafirmar o compromisso com o PCCS. Basta reestruturar as verbas da Saúde, para implementar o PCCS da saúde e justificar a investimento..
A Lei 7946/2018, além de resgatar a dignidade do pessoal da saúde, permitirá a convocação de mais de 3 mil cedidos, bem como a extinção de aproximadamente 5 mil cargos de nível elementar e fundamental.
Orçamento aprovado pela Alerj já autorizou a transferência de R$ 170 milhões da Fazenda para a Saúde. Agora, tem que haver vontade política do titular da pasta.
Segundo informes obtidos, até o Palácio espera uma posição do Dr. Edmar para marcar a agenda.”
Com informações do Jornal O Dia