O Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ) está preocupado com o aumento do número de casos de violência e assassinato contra os profissionais de Enfermagem no estado. Nos últimos dias, dois casos estarrecedores marcaram a categoria, que se encontra assustada. A presidente do SindEnfRJ, Mônica Armada, comentou que o sindicato vai cobrar das autoridades policiais uma apuração rigorosa das ocorrências e uma punição severa dos criminosos. Os enfermeiros não podem virar, assim como toda a sociedade, reféns da violência e do crime.
Um dos casos mais chocantes foi a morte da técnica de Enfermagem Rita Nogueira, 27 anos, brutalmente assassinada pelo namorado Iago Lacê Falcão, 26, que confessou o crime. Rita, que escapou cinco vezes da Covid-19, foi enterrada, na última quarta-feira (16/11), em Nilópolis. Já em São João de Meriti, o major do Corpo de Bombeiros e enfermeiro Wagner Bonin, 42, acabou sequestrado e morto por traficantes depois de tirar fotos de barricadas erguidas na comunidade de São Mateus. O corpo do oficial foi encontrado carbonizado dentro do carro da vítima na Pavuna, zona Norte do Rio.