Qualquer carioca sabe que o sistema de saúde do Rio precisa de mais vagas, profissionais, insumos, equipamentos e medicamentos. Alheio a tudo isso, o que faz o prefeito que quando candidato prometeu “cuidar das pessoas”? Determina o fechamento de uma das maternidades mais importantes do município, a Maternidade Herculano Pinheiro, em Madureira.
Para protestar contra esse verdadeiro absurdo, o SindEnfRJ, representado pela sua presidente Mônica Armada e o Sindicato de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem compareceram neste dia 21/5 a um protesto organizado por trabalhadores da unidade, gestantes e demais pacientes.
A vaga promessa da prefeitura de construir no local uma policlínica cirúrgica não convence a ninguém quanto à racionalidade e à lógica da decisão. Tampouco a a anunciada de transferência dos funcionários e pacientes da Herculano Pinheiro para a Maternidade Alexandre Fleming, em Marechal Hermes, oferece um mínimo de garantia quanto à qualidade do serviço a ser prestado à população.
Isso porque, além de a Alexander Fleming ficar a cinco quilômetros de distância, é importante destacar que a Herculano Pinheiro atende a uma região com 140 mil habitantes de quatro bairros. Há sérias dúvidas, portanto, quando à capacidade da maternidade de Marechal Hermes absorver toda essa demanda.