Foi uma maratona, mas valeu a pena. Nesta quarta-feira, 15 de maio, os servidores da saúde se concentraram pela manhã, no Largo do Machado, onde, mesmo debaixo de chuva, participaram de um ato junto com os profissionais da educação. Em pauta, além das reivindicações específicas de cada categoria, a luta contra a reforma da previdência.
A chuva não deu trégua, mas a garra dos servidores da saúde falou mais alto. Eles seguiram em passeata até o Palácio Guanabara, com o objetivo de serem recebidos pelo governador Wilson Witzel e cobrar a implantação do PCCS.
Diante da informação de que o governador não se encontrava, seu chefe de gabinete Edson se reuniu com a comissão de servidores e entrou em contato com o secretário de Saúde, Edmar Santos, alertando-o de que o pleito em questão era da alçada de sua secretaria.
Na sequência, os servidores partiram para a Secretaria de Saúde. A insistência trouxe resultado. Já era noite quando finalmente aconteceu a reunião com Edmar Santos. O secretário garantiu que já está preparando as medidas compensatórias para a efetivação do PCCS, a serem enviadas à Casa Civil. Junto com essas medidas ele pretende reiterar o pedido de audiência com o governador para tratar do assunto. Assim que o documento contendo as medidas compensatórias estiver pronto, Edmar Santos se comprometeu em encaminhá-las aos movimento PCCS Já, para que seja divulgado para as categorias da saúde.
– Queremos agradecer aos servidores que compareceram à passeata, pois essa mobilização teve papel decisivo para desemperrar as negociações sobre o PCCS, fazendo o governo se mexer – afirmou Marco Schiavo, diretor do SindEnfRJ e representante da entidade do movimento PCCS Já.