A decisão da prefeitura do Rio de reduzir o atendimento nas Clínicas da Família e fechar unidades de saúde foi objeto de um ofício do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro cobrando esclarecimentos do prefeito Crivella.
Um dos objetivos do documento é obter informações sobre a compatibilidade das medidas anunciadas com o Plano de Saúde (PS), a Programação Anual de Saúde (PAS), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
O descalabro da gestão de Crivella na saúde, provocando uma situação dramática no tocante à falta de insumos e medicamentos, agravado pelo déficit crônico de pessoal, tem sido apenas uma das faces do completo abandono da área social por um prefeito que se elegeu prometendo cuidar das pessoas.
A longa greve dos servidores ligados à Atenção Básica obrigou a prefeitura a quitar boa parte dos salários atrasados. No entanto, o corte na saúde tem a ver com as concepção de governo de Crivella, cuja marca registrada é a irresponsabilidade e o desleixo em relação à prestação de serviços essenciais à população. O sindicato não só tem se mobilizado como ingressado com ações na justiça para que o município cumpra suas obrigações. E seguirá cobrando, denunciando e pressionando.
E na segunda-feira a presidente do sindicato, Mônica Armada, estará no Hospital Evandro Freire conversando com os servidores e cobrando da OS Cejam, que administra a unidade, uma solução para os dois meses de salário atrasado.